quinta-feira, 3 de outubro de 2024

'Vale tudo': os bastidores da escolha da nova Odete Roitman para o remake de 2025 

Remake da clássica novela será exibido em 2025 como parte da comemoração dos 60 anos da Globo


 Foto: Leo Aversa/ divulgação e reprodução/ instagram

Quando foi convocada a equipe que comandaria a nova versão de "Vale tudo", todo mundo já sabia que tinha uma dura missão pela frente: escolher a atriz que interpretaria a icônica vilã Odete Roitman no remake, vivida e imortalizada por Beatriz Segall em 1988.

Em fevereiro, dois nomes já surgiam como uma unanimidade, principalmente entre a autora Manuela Dias, responsável pela adaptação, e pelo diretor Paulo Silvestrini. No dia 28 do mesmo mês, o EXTRA antecipou que Fernanda Torres e Débora Bloch disputavam o papel da megera — assim como a escalação de Taís Araújo para o papel de Raquel, de Cauã Reymond para viver o cafajeste César e o teste de Bella Campos para Maria de Fátima.

Fernanda Torres logo surgiu como a primeira opção. Ainda mais diante da empolgação da atriz com o convite. A filha de Fernanda Montenegro já ansiava por uma volta à televisão. Além disso, ela queria marcar uma nova fase diante do grande público, mostrando um outro lado depois de ter vivido figuras cômicas marcantes, como Vani de "Os Normais" e Fátima de "Tapas & beijos".

Mas a seleção do filme "Ainda estou aqui", dirigido por Walter Salles ("Central do Brasil") e protagonizado por Fernanda, para o Festival de Veneza fez acender um alerta na produção do remake de "Vale tudo". O longa saiu com o o prêmio de Melhor Roteiro da Itália. De lá, a equipe, incluindo a atriz, seguiu para o Festival de Toronto, no Canadá, onde o drama foi novamente bem recebido.

Com o investimento da Sony por trás, "Ainda estou aqui" deve figurar na temporada de premiações nos EUA, que culmina com a entrega do Oscar, em março de 2025. O filme pode sair indicado na categoria Filme Internacional, e fala-se até de uma indicação para Fernanda Torres.

Neste período, as gravações do remake, previsto para estrear em abril de 2025 como parte das comemorações dos 60 anos da Globo, já estariam a todo vapor.

Vale lembrar que Fernanda então com 21 anos, protagonizava o remake de "Selva de pedra", sua última e traumática experiência em novelas, como a própria já declarou, quando foi premiada no Festival de Cannes, na França. Por causa das gravações, inclusive, ela não pôde estar presente ao ser escolhida como Melhor Atriz pelo filme "Eu sei que vou te amar".

O nome de Fernanda Torres foi substituído então pelo de Débora Bloch, como revelou a Telinha, no último sábado, mantendo, de certa forma, outro nome também cogitado inicialmente para o papel de Odete Roitman.

fonte:https://extra.globo.com/

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