quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Empresário de sucesso, Thierry Figueira sonha com o retorno às novelas: 'Quem não é visto não é lembrado' Prestes a voltar ao ar na reprise de 'Cara & coroa', ator entende que carreira abriu portas: 'Hoje não dependo dela para sobreviver' 

Por Thomaz Rocha


Foto: Acervo Globo; Danilo Friedl/ Divulgação

Em 1994, há três décadas, Thierry Figueira despontava como ator em sua primeira novela, “A viagem”. No ano seguinte, com seu primeiro papel fixo, em "Cara & coroa", — trama que será reprisada a partir do dia 9 no Viva —, o artista carimbou seu passaporte para o estrelato. Um tempo depois, no entanto, percebeu que não conseguiria viver apenas contando com os trabalhos na TV. Foi então que o carioca resolveu empreender. Atualmente, ele é sócio-proprietário de quatro empresas de produção de eventos, com cerca de 260 funcionários no total trabalhando nelas. Com o lado financeiro garantido, ele quer voltar a investir na carreira artística.

— A vida de ator é muito difícil, mas tudo que tenho hoje é graças a ela. Lá atrás, percebi que precisava ter outra fonte de renda para o tipo de vida que gostaria de ter: simples, mas tranquila. Nos últimos anos, foquei nos negócios. Quando se canaliza energia para uma determinada área, a gente acaba deixando a outra de lado. Naquela época, entendi que era para investir na empresa com tudo, ou eu não chegaria a lugar algum. Hoje começo a voltar o canhão de novo para minha carreira artística — conta Thierry.

Aos 46 anos, ele está prestes a rodar um novo filme e já foi confirmado no espetáculo “Tieta”, inspirado no romance de Jorge Amado, previsto para entrar em cartaz em 2025. Quanto às novelas, o taurino aguarda convites para voltar à telinha. O último trabalho fixo do ator na TV foi há cinco anos, quando interpretou o delegado Fonseca, em “Amor sem igual”, na Record.

— Quero voltar às novelas. É só questão de tempo. É aquela história: quem não é visto não é lembrado. Eu demorei para entender isso, mas, hoje, entendo que faz sentido, principalmente no meio artístico — analisa ele, que, orgulhoso do currículo, continua: — Tudo que tenho na minha vida eu devo às novelas. O gênero foi o capítulo mais importante da minha vida. Foram elas que me fizeram olhar o mundo de forma diferente.

O sonho de voltar à TV se dá, agora, por prazer:

— A minha carreira como ator me ajudou muito a abrir portas. Hoje não dependo dela para sobreviver. Eu não saberia dizer qual dos dois ofícios me deu mais dinheiro, nunca parei para fazer essa conta. Mas, para mim, ganhar grana sempre foi consequência. Talvez por isso as coisas tenham dado certo na minha vida.

E será que ele toparia entrar num reality? Thierry diz que já o sondaram para “A fazenda”, na época em que ainda estava contratado na Record, mas não é algo que ele vislumbre:

— Reality não faz minha cabeça. Esse tipo de programa é maneiro quando agrega algo. O “Dancing Brasil” (reality de dança de que participou em 2019), por exemplo, foi um desafio porque eu nunca tinha dançado. Sou todo duro, tive muito o que aprender. Seria difícil eu ficar confinado, ainda mais depois dos 40. Não conseguiria ficar longe da minha família por muito tempo. Além disso, acho muita exposição. Nada contra, mas não toparia.

fonte:https://extra.globo.com/

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