terça-feira, 6 de agosto de 2024

 Atriz pede indenização de US$ 1 milhão por janelas sem proteção contra raios ultravioleta 'causarem lesões na pele' 

Sobrevivente de câncer, Jennifer Betit Yen vive em apartamento de R$ 35 milhões em Nova York 

Por Fernando Moreira


 Foto: Reprodução

Uma atriz sobrevivente de câncer de pele afirma que as enormes janelas do chão ao teto no seu apartamento de luxo de US$ 6,2 milhões (R$ 35 milhões) com vista para o East River, em Nov York (EUA), a expuseram a tanta radiação ultravioleta que ela desenvolveu lesões no rosto.

"Estou nessa situação surreal em que, sem saber, basicamente sentei em um banho de UV potencialmente letal quase todos os dias, durante os horários de pico do sol, pensando que estava segura, por vários ANOS", escreveu Jennifer Betit Yen sobre sua batalha judicial contra a construtora do 685 First Ave., um arranha-céu de 43 andares perto da East 40th Street.

Jennifer, de 48 anos, e o marido, o advogado e produtor de cinema J. Peyton Worley, de 46, compraram o apartamento de 280 metros quadrados, quatro quartos e quatro banheiros em novembro de 2021 — onde "cada parede externa é uma janela de vidro do chão ao teto", disse o casal em um processo da Suprema Corte de Manhattan no qual pdem indenização de US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões).

Yen, que apresenta a série "Film Lab Presents" e teve papéis em "Royal Pains" e outros programas de TV, disse que questionou repetidamente a construtora e os administradores do prédio sobre se o imóvel tinha proteção contra radiação ultravioleta, especialmente porque Yen já havia lutado contra um melanoma.

Representantes da construtora Soloviev Building Co. e o conselho de administração do prédio disseram repetidamente ao casal que a unidade "tinha 100% de proteção UV", alegou o casal no processo judicial.

Mas as garantias acabaram sendo "uma mentira completa e absoluta", completou o casal.

Após 2 anos e meio vivendo no local, "lesões suspeitas" foram encontradas no lado do rosto de Jennifer que estava mais exposto à janela de vidro da parede quando ela estava no escritório no imóvel, disse ela no processo. O casal também notou "descoloração e desbotamento de carpetes, obras de arte e móveis, o que não poderia ter ocorrido sem a radiação UV".

Testes apresentados pelo advogado do casal revelaram "radiação UV significativa invadindo a unidade de pelo menos quatro painéis de vidro, do chão ao teto, e duas portas do terraço", incluindo a sala de estar, a sala de família e o escritório em casa, alegou o casal no litígio.

fonte:https://extra.globo.com/

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