quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Condenada por ter matado os dois filhos pede que o ex-marido não se oponha à sua liberdade condicional 

Susan Smith, que tem lista de pretendentes amorosos, pode deixa prisão na Carolina do Sul (EUA) em novembro

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 Foto: Reprodução

Susan Smith, condenada à prisão perpétua pelo assassinato dos seus dois filhos pequenos (Michael Daniel Smith, de 3 anos, e Alexander Tyler Smith, de 14 meses) em 1994, tem uma audiência de liberdade condicional no início de novembro — mas, se seu ex-marido se manifestar contrário à medida, ela provavelmente permanecerá na prisão.

A detenta entrou em contato com seu ex, David Smith, pedindo que ele não se oponha à sua tentativa de liberdade. Mas um membro da família disse ao "NY Post que David vai se opor 100%" à sua libertação da prisão na Carolina do Sul (EUA).

"Ele tem todo o direito de ficar no caminho dela, e é exatamente isso que ele está prestes a fazer", diz o parente de David. "Ela matou os filhos dele, causou-lhe uma vida inteira de desgosto. Se ela acha que ele vai ficar parado enquanto ela tenta sair da prisão, ela está ainda mais delirante do que pensávamos", acrescentou.

Recentemente, Susan ganhou destaque na mídia americana por ter vários pretendentes do lado de fora da prisão. A detenta é uma usuária prolífica do sistema telefônico e de mensagens de texto da prisão, conversando várias vezes ao dia com homens que demonstram interesse nela.

Todos os bate-papos são gravados e registrados publicamente. Uma revisão dos registros mostra que vários dos seus "amantes" externos pararam abruptamente de se comunicar com ela. O motivo seria o ciúme.

Em declarações ao "NY Post", um dos homens disse que a gota d'água foi ver com quantos outros homens Susan, de 52 anos, estava conversando romanticamente ao mesmo tempo.

"Ela sabia que eu estava me apaixonando por ela, mas ela estava conversando com todos esses outros caras", disse o homem, um divorciado de 50 e poucos anos que teve conversas românticas com Smith por mais de 18 meses.

Atrás das grades, Susan anunciou que está atrás de um sugar daddy (homem mais maduro, bem-sucedido financeiramente e que está disposto a financiar uma mulher, geralmente bem mais nova que ele). Segundo o "NY Post", a detenta tem alguns candidatos fora do presídio. Para atraí-los, Susan faz "sexo por telefone" com potenciais sugar daddies, de acordo com fontes do jornal.

De acordo com um porta-voz do Departamento de Liberdade Condicional, Liberdade Condicional e Perdões da Carolina do Sul, os requerentes de liberdade condicional podem registrar uma notificação de que estão buscando o privilégio judicial. Nesse momento, o Estado notifica a família das vítimas — e ela tem o direito de opinar sobre a decisão.

Susan era uma mãe de 22 anos quando jogou o seu carro com os filhos amarrados aos assentos, no lago John D. Long, em Union County (Carolina do Sul). Ela ficou na beira do lago enquanto o veículo afundava, afogando os dois meninos.

A americana, então, disse falsamente à polícia que um homem negro a havia sequestrado e sequestrado os meninos, levando a uma caçada humana onde as autoridades foram de porta em porta em bairros locais predominantemente afroamericanos. Susan e o marido, David, apareceram em várias emissoras de TV apelando para que o "sequestrador" devolvesse os filhos. O caso teve grande repercussão na mídia americana, com uma crescente onda de solidariedade pelo país.

Nove dias depois, Susan finalmente confessou que não havia nenhum ladrão de carros e que ela havia levado os meninos para o lago. O motivo alegado para o crime: Susan estava tendo um caso com um homem rico que não queria filhos.

"É simplesmente ridículo que ela tenha pedido o apoio de David", diz o membro da família. "Então a resposta é 'não. 'Não, não, não'. Simplesmente 'não'", acrescentou.

fonte:https://extra.globo.com/

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