sexta-feira, 30 de agosto de 2024

 

Brasil criou 188 mil empregos com carteira assinada em julho

Índice representa, ainda, um aumento de 32% no número de vagas de trabalho em relação ao mesmo mês do ano passado


Economia|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
Dados foram divulgados nesta quarta-feiraArquivo/Agência Brasil

O Brasil abriu 188.021 vagas de trabalho com carteira assinada em julho. O saldo é resultado de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. O índice representa, ainda, uma variação de 32% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o saldo de empregos formais registrou 142.046.

A maioria dos empregos formais criados em julho deste ano são do setor de serviços, com 79 mil vagas, indústria, com 49 mil postos de trabalho gerados no mês, e do comércio, com 33 mil. Na sequência, aparecem construção, com 19 mil, e a agropecuária, com 6 mil vagas.

No acumulado do ano, o país registrou 1.492.214 postos, número ultrapassa os 12 meses de 2023, segundo o ministro Luiz Marinho. No mês, 26 das 27 unidades da federação registraram saldos positivos, com exceção do Espírito Santo.

Salário

O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.161,37, apresentando aumento de 1,1% em comparação com o mês anterior, um crescimento real de R$ 23,01 no salário médio de admissão.

Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 46,27 (+2,2%).

Juros

Após a divulgação dos resultados do Caged, Marinho criticou o aumento de juros no país. Segundo ele, com o mercado aquecido, os dados podem chegar atenção do Banco Central para a necessidade de aumentar juros. “Falar em aumento de juros no Brasil seria uma grande irresponsabilidade. Considerando que o controle de inflação não se controla apenas por restrição de crédito e aumento de juros. Até porque o aumento de juros traz um efeito colateral danoso para o orçamento público e inibe investimentos”, disse o ministro.

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