segunda-feira, 22 de julho de 2024

 'Me pegou pelo pescoço', diz mulher que 'mora' no MC Donald's do Leblon sobre agressão 

Bruna Muratori, de 31 anos, e a mãe, Susana Muratori, de 65, estão há cinco meses na lanchonete da Zona Sul 

Por Thayná Rodrigues — Rio de Janeiro


 Foto: Thayná Rodrigues

Após prestarem queixa na 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), as duas mulheres que moram no MC Donald's do bairro, Bruna Muratori e sua mãe, Susane Paula Muratori Geremia, relatam que vêm sofrendo ameaças. Sem revelar o motivo, as gaúchas afirmam que já foram vítimas de três episódios marcantes de agressões verbais nos últimos meses e um deles teria resultado em agressão física. Em entrevista do GLOBO, Bruna explica:

— Foram alguns episódios. E aconteceu um em que a pessoa conseguiu me agredir fisicamente, me pegou pelo pescoço. Esse foi o mais sério. A polícia civil está investigando porque foi a terceira vez. Passa um tempo e, depois, volta a acontecer algo. São sempre pessoas diferentes. E, pelas atitudes, parece ser sempre o mesmo plano. Houve agressões verbais quando a pessoa veio, inclusive eu nunca tinha visto ela antes. Quem trabalha aqui nunca tinha visto também... Desconfio que alguém mandou fazer. É sempre a mesma atitude, a mesma conversa, a mesma agressividade. As duas pessoas dos episódios anteriores eu também nunca vi.

Questionada se a suposta perseguição pode ter a ver com ações de despejo de apartamentos e hotéis do Rio ou com um processo de injúria racial lavrado no Rio Grande do Sul, Bruna nega que as duas tenham sido colocadas para fora de habitações da cidade ou que sejam rés de processos judiciais. O EXTRA localizou 13 processos em que o nome de Bruna aparece, mas a entrevistada nega que tenha sido intimada ("Não procede").

O caso da mãe e da filha que vivem no MC Donald's do Leblon ganhou repercussão há três meses, quando a CBN veiculou a notícia. A história das mulheres que passam o dia na lanchonete, onde fazem todas as refeições, ganhou notoriedade. Em seguida, a recusa do auxílio de moradores e autoridades voltou a chamar atenção.

fonte:https://extra.globo.com/

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