domingo, 14 de julho de 2024

Assentado da reforma agrária leva multa de R$ 69 mil e ainda responderá por crime de maus-tratos a rebanho bovino

Pode ser uma imagem de animal

Foto: Polícia Militar Ambiental
Fiscalização encontrou seis animais mortos, no Assentamento Santa Zélia, enquanto outros três agonizavam em estado crítico de saúde e tiveram de ser eutanasiados.
Por g1 Presidente Prudente
Um morador de um lote de assentamento da reforma agrária levou uma multa de R$ 69 mil e ainda terá de responder criminalmente por maus-tratos ao rebanho bovino da raça nelore na propriedade rural em Teodoro Sampaio (SP).
Após uma denúncia anônima, a Polícia Militar Ambiental compareceu ao Assentamento Santa Zélia nesta sexta-feira (12) para uma fiscalização e constatou, durante a vistoria no lote envolvido, que já havia seis bovinos mortos, enquanto outros três animais agonizavam em estado crítico de saúde.
Um médico veterinário da Defesa Agropecuária Municipal apontou que o tamanho do lote, de apenas 20 hectares, era insuficiente para a quantidade de 63 animais que no local eram criados. A fiscalização também verificou que a pastagem estava escassa e degradada devido ao período de inverno.
Havia animais caídos no chão, já por mais de quatro dias, sem a devida assistência de um profissional especializado em medicina veterinária.
Além disso, segundo a polícia, também ficou identificado que o responsável pelo rebanho se ausentava constantemente do lote.
Conforme a inspeção do veterinário, os três bois que agonizavam, em estado de saúde comprometido de forma irreversível, tiveram de ser submetidos ao procedimento de eutanásia.
Em contagem ao restante do rebanho, a fiscalização identificou 54 animais, sendo que cinco apresentavam escore corporal inadequado.
O homem, de 74 anos, responsável pelo lote do assentamento, levou uma multa no valor de R$ 69 mil por maus-tratos aos animais. Além disso, a ocorrência também será apresentada via ofício à Delegacia da Polícia Civil, onde o envolvido responderá criminalmente.
Os cinco bovinos debilitados foram apreendidos, mas ainda permaneceram sob a responsabilidade do infrator.
O assentado assumiu a obrigação de dar a destinação adequada aos animais mortos.

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