quarta-feira, 12 de junho de 2024

Medicamentos e planos de saúde são os itens que mais pesam no orçamento das famílias, revela pesquisa 

Além de cuidados com saúde, carnes e combustíveis também pesam no bolso do brasileiro. 

Por Caroline Nunes — Rio de Janeiro


 Foto: Freepik

Um em cada três lares brasileiros admite sofrer com a redução de renda em 2024, é o que revela a pesquisa Hibou Bolso do Brasileiro. De acordo com o levantamento, quando questionados sobre os itens e serviços que mais pressionam o orçamento familiar, 45% dos brasileiros apontaram os medicamentos como o maior vilão. Na sequência, aparecem os planos de saúde (37%).

A maior preocupação — e gastos — com saúde é justificada principalmente pela Covid-19, que provocou um maior desejo do brasileiro em se manter saudável no pós-pandemia, aponta a vice-presidente de Estratégia da Hibou, Lígia Mello.

— Por isso, a busca por alternativas como um plano mesmo que simples ou o consumo de produtos como suplementos e vitaminas aumentou. Além disso, hoje, qualquer situação faz o brasileiro passar por uma farmácia já tentando resolver a “dor” ou “ desconforto” logo no início. Um hábito que era menos comum antes da pandemia — analisa.

A pesquisa — que ouviu 1.658 brasileiros entre 18 e 21 de maio — indicou que, além de medicamentos e planos de saúde, carnes (33%) e combustíveis (32%) também aparecem na lista de itens mais citados quando o assunto é maior peso no bolso. Confira o ranking completo:

  • Farmácia (medicamentos) - 45%
  • Plano de saúde - 37%
  • Carnes - 33%
  • Combustível - 32%
  • Manutenção do carro - 21%
  • Legumes e verduras em geral - 20%
  • Cesta básica - 19%
  • Aluguel - 15%
  • Grãos (arroz, lentilha, feijão) - 12%
  • Produtos de limpeza - 12%
  • Laticínios (leite, iogurte, queijo) - 12%
  • Escola - 8%
  • Vestuário - 7%

Em relação às medidas adotada para reduzir gastos, a tentativa de diminuir custos se concentra principalmente no supermercado. Lá, os brasileiros reduzem quantidades no carrinho (resposta de 49% dos entrevistados), deixam de colocar alguns itens (46%) ou substituem as marcas habituais por outras mais baratas (44%).
— O que se percebe é um desejo de manter o padrão de qualidade conquistado nas últimas décadas, onde a dona de casa prefere "ficar sem" esse mês do que sentir que deu um passo atrás. Por mais que essa não seja a melhor realidade, ao menos mostra um aprendizado sobre o que eles também esperam das marcas e do mercado — analisa Mello.
fonte:https://extra.globo.com/

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