segunda-feira, 24 de junho de 2024

Fernando Diniz não é mais o técnico do Fluminense

Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas jogando futebol, pessoas jogando futebol americano e texto

Treinador se despede tendo as conquistas inéditas da Conmebol Libertadores em 2023 e da Recopa Sul-Americana em 2024, além de um Campeonato Carioca
Por Marcello Neves — Rio de Janeiro
Fernando Diniz não é mais o treinador do Fluminense. Após a derrota para o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, que manteve o clube na lanterna do Brasileirão, e uma longa reunião com a diretoria tricolor nesta segunda-feira, chegou ao fim a passagem do comandante nas Laranjeiras.
Contestado pela torcida nas últimas semanas, Fernando Diniz admitiu no domingo que houve relaxamento da equipe depois dos títulos da Libertadores e da Recopa. Quatro dias antes, após a derrota para o Cruzeiro, ele havia afirmado que seu time foi "muito leniente" após as conquistas.
O Fluminense venceu apenas um dos 11 jogos que disputou no Brasileirão até agora. Foram três empates e sete derrotas. É o pior início tricolor na história dos pontos corridos. No dia 22 de maio, a diretoria tricolor havia renovado o contrato de Diniz até dezembro de 2025.
Fernando Diniz retornou ao Fluminense em abril de 2022, mas viveu seu melhor momento em 2023, quando conquistou o Carioca e o título inédito da Libertadores. Nesta temporada, também levantou a taça da Recopa Sul-Americana, com vitória sobre a LDU.
O treinador encerra a sua segunda passagem sendo o mais longevo do Fluminense no século 21. No último dia 21 de junho, ele chegou a 783 dias no cargo e superou Abel Braga, então primeiro colocado, que comandou o Tricolor de junho de 2011 a 29 de julho de 2013. Na primeira passagem de Diniz, ele ficou nas Laranjeiras de dezembro de 2018 a agosto de 2019.
Durante esta passagem pelo Fluminense, Fernando Diniz chegou a ser eleito o melhor técnico da América do Sul pelo jornal uruguaio "La Nación", na tradicional votação de "Rei da América". Ele desbancou nomes como Abel Ferreira, (Palmeiras), Lionel Scaloni (seleção da Argentina), Luis Zubeldía (ex-LDU e atualmente no São Paulo) e Marcelo Bielsa (seleção do Uruguai).
Diniz também chegou a comandar simultaneamente a seleção brasileira neste período, mas sem o mesmo sucesso: fez apenas seis jogos pela Seleção, com vitórias sobre Bolívia e Peru, empate com a Venezuela e derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário