Em cena comovente, Céline Dion mostra momento em que tem crise da Síndrome da Pessoa Rígida: 'Constrangida' 

Diagnosticada em 2022, a cantora revelou ao público os detalhes dolorosos dessa condição no documentário 'Eu Sou: Céline Dion' 

Por Isabella Cardoso

— Foto: reprodução

Desde que anunciou sua batalha contra a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), uma doença neurológica rara, Céline Dion tem enfrentado desafios pessoais e de saúde que inspiram tanto admiração quanto compaixão. Diagnosticada em 2022, a cantora revelou ao público os detalhes dolorosos dessa condição em seu recente documentário, "Eu Sou: Céline Dion", disponível no Prime Video.

A cantora, de 56 anos, não apenas compartilhou seu diagnóstico com o mundo, mas também permitiu que as câmeras capturassem momentos íntimos de sua luta diária. No documentário, um dos momentos mais comoventes mostra a cantora experimentando uma crise da SPR, onde seu corpo se contorce em espasmos incontroláveis. A equipe médica presente a ajuda com medicamentos para aliviar os sintomas.

"Nessa condição, assim que você tem uma contração, às vezes o sinal para relaxar não é entendido, e o músculo fica na posição contraída", explica um dos profissionais que ajuda a cantora no momento da crise.

Desde o diagnóstico, Céline Dion optou por uma reclusão quase total, se afastando dos holofotes e cancelando shows devido à progressão de sua condição. Ao final da crise no documentário, ela lamenta:

"Sempre que isso acontece, eu fico constrangida. Não sei nem descrever. Não é bom não ter controle do corpo", afirma ela.

A Síndrome da Pessoa Rígida é um distúrbio neurológico caracterizado por espasmos musculares intensos e rigidez, afetando principalmente o tronco e membros. Esta condição extremamente rara, com uma prevalência estimada de uma a duas pessoas por milhão, é mais comum entre mulheres e tem um componente imunológico, associado a anticorpos (anti-GAD) que atacam células nervosas.

Atualmente, não há cura conhecida para a Síndrome da Pessoa Rígida, mas o tratamento visa a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Isso inclui o uso de relaxantes musculares, imunomoduladores e corticoides, ajustadas conforme necessário para cada indivíduo sob a supervisão de um neurologista especializado.

fonte:https://extra.globo.com/