Britânica morre por eutanásia em praia na Nova Zelândia: 'Queria partir ouvindo as ondas'
Tracy Hickman tinha câncer de mama terminal
Por Fernando Moreira
Foto: Reprodução/Facebook
Uma britânica que tinha 57 anos morreu por eutanásia em praia na Nova Zelândia, dias depois de ter pedido o Reino Unido para alterar as suas leis sobre morte assistida.
Tracy Hickman, que tinha câncer de mama terminal, "faleceu pacificamente" na quarta-feira (22/5), disse o seu amigo e podcaster Dom Harvey no Instagram.
"Ela estava em uma praia sob o sol, cercada por seus entes queridos. Era exatamente o que ela queria", escreveu ele, ao lado de uma foto de Tracy.
Tracy já havia compartilhado sua história no podcast de Dom e explicado que queria "partir ouvindo as ondas".
A morte assistida para maiores de 18 anos com doença terminal e seis meses ou menos de vida foi legalizada na Nova Zelândia em 2019. Atualmente o processo é ilegal no Reino Unido.
Dias antes da sua morte, Tracy postou nas redes sociais dizendo que estava "em paz" com sua decisão de acabar com a própria vida.
"Quanto mais perto chega, mais em paz me sinto", escreveu a britânica.
"Mas sinto muito por causar sofrimento à minha família e aos amigos, embora eles entendam. A alternativa é viver mais alguns meses, mas ter uma morte incerta e dolorosa", acrescentou ela.
"Se Tracy ainda estivesse no Reino Unido, eu teria que vê-la passar por uma morte horrível", disse ao "Guardian" uma irmã da britânica.
fonte:https://extra.globo.com/
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