quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Relação dos moradores de diferentes países com o sexo está mudando, mostra pesquisa 

Cidadão americano médio dormiu com mais de 10 pessoas, o que até pode parecer pouco dependendo do ponto de vista, mas que antes, para eles, era inconcebível 

Por Regina Racco


Foto: Arquivo

A grande verdade é que a relação humanos & sexo está mudando, e essa mudança pode ser sentida no mundo todo. São inúmeras formas de se relacionar, conceitos arcaicos sendo dissolvidos e outros novos conceitos (às vezes igualmente arcaicos) sendo criados. O sexo, como a vida, está em constante movimento, como aliás, não poderia deixar de ser e isso pode ser percebido, em uma breve andança, entre algumas matérias lidas aqui e ali... Vamos junto entender um pouco o que está acontecendo?

Venham.

Podemos observar, por exemplo, a mudança que ocorre nos Estados Unidos, que até bem a pouco tempo era considerado um país essencialmente pudico. E hoje? O que está acontecendo?

Apesar do passado puritano do país, de acordo com algumas pesquisas (sobre os países mais promíscuos do mundo), sabemos que o cidadão americano médio dormiu com mais de 10 pessoas, o que até pode parecer pouco dependendo do ponto de vista, mas que antes, para eles, era inconcebível.

O conhecimento vem das listas da empresa NapLab compiladas de dados de várias fontes, como análises de taxas nacionais de infecções sexualmente transmissíveis, as atitudes em relação ao sexo antes do casamento e o número médio de parceiros sexuais, entre outros critérios.

Segundo eles, a América ficou no 15º lugar dentre os países mais promíscuos do planeta com um residente médio dormindo com 10,7 pessoas ao longo da vida. Números iguais ao Canadá, que detém as mesmas médias de 10,7 parceiros de cama.

Surpreendentemente para os pesquisadores (não para mim, que conheço de perto a profunda religiosidade do povo), os mexicanos são considerados atualmente menos promíscuos do que os cidadãos dos EUA, com nove parceiros em média.

E nossos amigos sisudos britânicos também são menos propensos a ter tantos parceiros sexuais (9,8 em média), tal como os espanhóis (6,1), os polacos (6) e os chineses (3,1).

Apesar de os americanos terem registado dois dígitos no que diz respeito ao número médio de parceiros sexuais, um número relativamente baixo de cidadãos ainda acredita que fazer sexo antes do casamento é moralmente aceitável, o que não preciso lembrar que era absolutamente inaceitável há um tempo atrás.

Apenas 65% dos cidadãos dos EUA acham que não há problema em ter experiências sexuais antes do casamento, contra 35% que até hoje consideraria um ato promíscuo, número este bem pequeno se levarmos em conta outros países ocidentais.

A França tem a visão mais relaxada quando se trata de sexo antes do casamento, com 94% dos entrevistados afirmando que não se trata de uma questão moral, deixando claro ser opção pessoal (o que convenhamos, é o certo).

Agora, vamos a quem gosta de aproveitar bem a vida (desculpe-me, não resisti). A Austrália foi considerada o país mais promíscuo do mundo, com o cidadão se relacionando com 13,3 pessoas e 81% dos residentes dizendo sim ao sexo antes do casamento.

A prostituição também é legalizada, enquanto o australiano médio perde a virgindade mais jovem do que o americano médio (17,8 anos versus 18 anos).

E curiosamente, apesar dos australianos se relacionarem sexualmente mais, as taxas de doenças sexualmente transmissíveis (ISTs) são mais baixas que nos Estados Unidos.

A taxa de IST é de 14.454 por 100.000 cidadãos na Austrália, enquanto é muito mais alta, 19.900 por 100.000 pessoas nos EUA (IST é a sigla que substituiu a antiga DST, doenças sexualmente transmissíveis, hoje consideradas Infecções Sexualmente Transmissíveis, por ocorrerem mesmo que não apresentem sintomas).

E a Índia (religiosidade alta) foi apontada pelo NapLab como o menos promíscuo dos 45 países examinados. Apenas 19% dos indianos consideravam o sexo antes do casamento aceitável, enquanto o cidadão médio tinha apenas três parceiros sexuais. A Índia também teve taxas relativamente baixas de DST quando comparada a outros países da lista.

Países mais promíscuos do mundo:

Austrália, Brasil, Grécia, Chile, Nova Zelândia, Alemanha, Itália, Suíça, Tailândia, África do Sul

E vamos falar de Brasil? Segundo a pesquisa da empresa NapLab, o Brasil ficou em segundo lugar em país mais promíscuo do mundo. O número médio de parceiros sexuais, segundo publicado pelo jornal americano New York Times, ficou em nove. A idade média de perda da virgindade é de 17 anos, número este, controverso, pelo menos para mim que pesquiso gravidez na adolescência e comportamento sexual nas escolas.

Já a taxa de DST por 100 mil habitantes é de 31.746 e 61 % dos entrevistados acham aceitável a prática do sexo antes do casamento.

Enfim, falta uma pesquisa focando apenas no Brasil e suas diversas regiões e costumes, e como falei bem no início desta matéria, costumes arcaicos caem, mas por aqui em terra Brasilis, alguns ressurgem das cinzas mais fortes do que nunca e percebemos claramente isso no comportamento dos sites e redes sociais cuja censura está ferrenha, para desencanto de criadores de conteúdo que, como eu, falam sobre sexualidade.

fonte:https://extra.globo.com/

Países com mais parceiros sexuais:

Turquia – 14,5

Austrália – 13,3

Nova Zelândia – 13,2

África do Sul – 12,5

Finlândia – 12,4

Noruega – 12,1

Itália – 11,8

Suécia – 11,8

Suíça – 11,1

Irlanda – 11,1




Nenhum comentário:

Postar um comentário