Cebola tem aumento de preço superior a 80% e ajuda a elevar valor da cesta básica em Presidente Prudente

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Levantamento em sete supermercados constatou inflação de 4,53% em outubro.

Por g1 Presidente Prudente

Uma pesquisa realizada em sete supermercados, no dia 25 de outubro, constatou uma inflação de 4,53% em relação ao resultado da segunda quinzena do mês anterior, em Presidente Prudente (SP). De acordo com o Índice de Preços Toledo (IPT), o consumidor que gastava R$ 900,07 para comprar a cesta básica, em setembro, passou a ter de desembolsar, em média, R$ 940,87.

O grupo de Artigos de Limpeza apresentou uma inflação de 9,92%, com destaque para a água sanitária (1l), com aumento de 29,37%, e o desinfetante (fragrância de pinho/500ml), com acréscimo de 18,11%.

Seguindo a tendência de alta, o grupo de Alimentos apresentou uma inflação de 4,39%, com destaque para a cebola (kg), que teve elevação de 81,83%, e a batata (kg), com um aumento de 22,60%.

Por fim, o grupo de Higiene Pessoal também apresentou uma inflação de 2,03%, chamando a atenção o xampu (340-350ml), que teve acréscimo de 10,52%, e o creme dental (90g), com alta de 9,70%.

Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, houve itens que apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados.

A margarina (500g) variou entre R$ 2,69 e R$ 8,99, resultando numa diferença de 234,20%.

Já o absorvente aderente (8 unidades) foi de R$ 2,09 a R$ 4,90, com uma diferença de 134,45%.

Ainda de acordo com o IPT, a concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 54%. Comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 432,87. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 280,35, economizando, assim, R$ 152,52.

Sobre o IPT

O IPT tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criada em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.

Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior.

O levantamento é efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que, no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente.

Em função disso, constantemente, a primeira quinzena apresenta um valor diferente do da segunda quinzena do mesmo mês.