Neymar não quer psicólogos na Seleção. Sem amparo emocional, abalado, Richarlison vira reserva do psicólogo Fernando Diniz
Neymar não aceita psicólogos na seleção. 'Não sou louco', disse, para não querer amparo emocional. Sua opinião prevalece desde Dunga e Tite. Diniz, apesar de formado em psicologia, também aceita
Sem amparo psicológico. Richarlison se torna reserva do psicólogo Fernando Diniz
DYLAN MARTINEZ/REUTERS - 10.12.2022São Paulo, Brasil
Richarlison chorou de maneira desesperada.
Não se importou que estava sentado no banco de reservas, na partida contra a Bolívia, em Belém. A seleção goleava o time fraquíssimo, e ele não conseguiu marcar um gol.
Travado, inseguro, indeciso, não dava sequência às jogadas de ataque, acabou substituído.
E vaiado pela fanática torcida nortista.
Ainda foi titular diante do Peru, quando jogou ainda pior.
Confessou que iria procurar ajuda na Inglaterra, para superar seus problemas psicológicos, que estariam relacionados ao péssimo desempenho no Tottenham.
Ele foi comprado por R$ 368 milhões do Everton.
Seu desempenho, desde então, é assustadoramente ruim. Provocou até uma crise na direção do clube, pelo dinheiro gasto no brasileiro.
Na temporada passada, marcou um gol. Em seis jogos deste ano, na Premier League, marcou dois.
Contra a limitada Venezuela, aceitou, passivo, a forte marcação dos zagueiros. Foi, outra vez, um poço de insegurança.
De nada adiantou Fernando Diniz ser formado empsicologia. O treinador, pressionado pelo empate contra a Venezuela, quando a seleção deixou a arena de Cuiabá vaiada, decidiu escalar Gabriel Jesus para o confronto de hoje.
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