sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Tendência na China, jovens usam adesivo de umbigo para parecerem mais altas 

Acessórios fazem sucesso em sites de venda online chineses 

Por Pedro Guimarães


 Foto: Reprodução/Walmart

Na China, jovens têm usado adesivos de umbigo para parecerem mais altas. O acessório é colocado alguns centímetros acima da depressão cutânea “original” e, assim, dão a aparência de um tronco mais curto e pernas mais longas. A tendência divide opiniões na internet, entre aqueles que gostam da novidade e os que criticam a "promoção de um padrão de beleza irreal".

A tatuagem é parecida com aquelas que vêm em chicletes. Basta molhar o adesivo para o desenho ser transferido para a pele. No Xiaohongshu, uma espécie de Instagram chinês, é possível ver vídeos que incentivam e ensinam a aplicar o acessório, que pode ser encontrado por 2,8 yuans chineses (cerca de R$ 2), em cartelas com 16 adesivos.

“É bastante natural e acho que fica melhor do que meu umbigo real”, disse ShiYiTongYa, no vídeo publicado no Xiaohongshu. “Em situações normais, ninguém vem até mim, examina minha barriga e descobre se meu umbigo é real”, argumentou.

A estudante universitária de 22 anos afirma ter comprado o acessório após ver a indicação de outra criadora de conteúdo, a LiangBuZhengYy, que tem mais de 927 mil seguidores.

No vídeo de LiangBuZhengYy, ela recomenda que as pessoas coloquem um curativo no umbigo real se tiverem medo de ficar com "dois umbigos". E caso alguém perguntasse o motivo do curativo, a influenciadora sugere dizer que você acabou de ter um bebê. No entanto, LiangBuZhengYy afirma que as tatuagens são apenas para diversão e não devem provocar ansiedade corporal.

Apesar do aparente sucesso entre as chinesas, alguns usuários estão questionando se a tendência promove padrões de beleza pouco saudáveis, como revelou o site “Insider”. Em comentários nas publicações, uma pessoa questionou: “Não podemos gostar de pernas curtas e fofas?”, enquanto outros comentaram que a tendência parece “feia” porque faz com que os corpos das pessoas pareçam desproporcionais.

"Existe isso?", perguntou um incrédulo.

"Repugnante", opinou outro.

fonte:https://extra.globo.com/

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