segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Mulher acha foto com assassina em série de bebês e pede reabertura do inquérito sobre a morte do filho 

Britânica quer que investigação da morte, em 2013, seja reaberta: 'Sei que ela fez algo' 

Por Fernando Moreira




 Foto: Reprodução/Emily Morris

Uma mulher que diz ter encontrado uma fotografia assustadora em que aparece com a assassina de bebês Lucy Letby no batizado de seu filho exigiu que a investigação sobre a morte da criança seja reaberta.

Emily Morris, 35 anos, estava no Hospital Condessa de Chester, em Cheshire (Inglaterra), com o seu filho recém-nascido Alvin enquanto Lucy começava a matar sete bebês e tentar assassinar outros seis, de acordo com a condenação que a britânica recebeu em agosto. Ela se tornou a quarta mulher na Grã-Bretanha a receber uma ordem de prisão perpétua, o que significa que ela nunca será libertada da prisão. Não há progressão para o regime de condicional.

Mas o caso não está encerrado para Emily, que disse ter descrito Letby como "pegajosa" e afirma que foi rejeitada no momento em que levantou preocupações sobre o comportamento da enfermeira à direção do hospital.

"Sei que ela fez algo", desabafou Emily. "Alvin morreu quando Lucy estava cuidando dele. Alvin deveria estar vivo", acrescentou ela.

Alvin nasceu com distrofia muscular – uma condição caracterizada por enfraquecimento e desgaste progressivo dos músculos – mas estava progredindo. Emily comentou que a morte de Alvin foi um choque para todos devido ao progresso que ele estava fazendo.

"Ele estava melhorando, mas então morreu dormindo", disse a mãe.

Lucy esteve com Alvin na noite anterior à sua morte, em 2013, e Emily afirma que relatou suas ansiedades sobre a enfermeira ao hospital, mas diz que elas foram ignoradas.

Depois de descobrir uma foto "arrepiante" esta semana de Alvin com Lucy no seu batizado, Emily pediu a reabertura da investigação sobre a morte, contou o "Daily Star".

A polícia disse a ela, em 2018, que não havia circunstâncias suspeitas relacionadas ao óbito de Alvin, mas depois da condenação de Lucy por assassinato no mês passado, Emili insiste que o caso seja examinado novamente.

O júri composto por sete mulheres e quatro homens deliberou por mais de 110 horas depois de ouvir evidências durante nove meses, período no qual foram apresentadas alegações de que Lucy deliberadamente injetou ar em bebês, alimentou outros à força com leite e envenenou alguns com insulina.

A equipe de defesa de Lucy argumentou que as mortes e colapsos foram devidos a "falhas em série no atendimento" na unidade e ela foi vítima de um "sistema que queria atribuir culpa a terceiros quando falhou".

fonte:https://extra.globo.com/

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