Foto: Polícia Civil
Rapaz, de 18 anos, ainda teria ameaçado vizinho de morte por conta de dívida financeira.
Por Rodrigo Marinelli, g1 Presidente Prudente
Um rapaz, de 19 anos, foi preso temporariamente por tentativa de homicídio, na manhã desta quinta-feira (27), no bairro rural Agrovila Rosanela, em Euclides da Cunha Paulista (SP). Ele é suspeito de ter baleado outro homem, no dia 7 de abril, motivado por “ciúmes”, segundo a Polícia Civil, pelo fato de a vítima já ter “ficado” com a sua atual namorada antes de o casal iniciar o relacionamento.
O crime teria acontecido em um bar, também no bairro rural, onde o suspeito teria feito três disparos de arma de fogo contra outro homem, de 25 anos.
Um destes três tiros acertou a mão da vítima, que foi encaminhada ao Hospital Estadual de Porto Primavera, em Rosana (SP), e precisou passar por cirurgia para retirar a bala que havia ficado alojada no corpo.
A motivação, segundo o delegado da Polícia Civil Raul Gomes Oliveira da Costa, "aparentemente, são ciúmes, porque a vítima ficava com a atual namorada do suspeito".
"A gente ainda vai averiguar para ver se existe algum outro motivo [que tenha feito o rapaz atirar contra a vítima]", acrescentou ao g1.
Ameaça de morte
O delegado citou que dois dias antes da tentativa de homicídio, em 5 de abril, havia sido feito um Boletim de Ocorrência em que o suspeito “teria ameaçado um vizinho, que tinha uma dívida financeira com ele”.
Na ocasião, o homem foi até a casa do vizinho para cobrá-lo e chegou até mesmo a ameaçá-lo de morte.
“Ele puxou um revólver para o cara, disparou para o alto e saiu foragido com uma moto”, complementou Costa sobre este registro.
Buscas e prisão
No dia 14 de abril, foram cumpridos três mandados judiciais de buscas pelo homem, “nas casas da avó, da namorada e na própria residência” do investigado, mas ele não havia sido encontrado.
A arma utilizada no crime também não foi localizada pela Polícia Civil.
No entanto, na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil foi até o imóvel da namorada dele e efetuou a prisão temporária.
A prisão temporária vale por 30 dias e ainda pode ser prorrogada, "a depender das investigações".
"A gente mantém as investigações para robustecer ainda mais o inquérito", pontuou o delegado.
O suspeito foi encaminhado à Cadeia de Presidente Venceslau (SP), onde segue à disposição da Justiça e aguarda a audiência de custódia.
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