segunda-feira, 24 de abril de 2023

Tradição do dia de São Jorge, feijoada está quase 10% mais cara este ano. 

Entenda Levantamento da FGV IBRE aponta que o prato teve aumento de 9,89%. O encarecimento se deve, principalmente, pelo valor dos acompanhamentos. 

Por Caroline Nunes — Rio


foto: Arquivo

A feijoada do dia de São Jorge, comemorado no próximo domingo, já se tornou tradição para celebrar o santo. E este ano é melhor se preparar, pois o prato estará mais caro. Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas IBRE, a feijoada teve um aumento de 9,89% nos últimos 12 meses.

Um dos motivos para o maior custo do prato é o valor mais alto dos acompanhamentos. O destaque fica por conta da farinha de mandioca (43,42%), utilizada para fazer a farofa, o arroz (11,90%) e a laranja (11,33%). De acordo com o Economista da FGV IBRE Matheus Peçanha, o fato desses alimentos serem menos processados faz com que eles estejam sujeitos a choques de ofertas temporários.

— Recentemente o preço do arroz voltou a acelerar, refletindo condições de clima e problemas na condição de oferta. A laranja então nem se fala, ela é um bem in natura e, por isso, está mais sujeita a condições de oferta. A farinha de mandioca segue esse mesmo caminho, as condições de oferta a fazem ficar mais cara — explica Peçanha.

O valor das carnes suínas não teve variação tão alta quanto a dos acompanhamentos. O maior impacto foi no preço da costela suína (8,58%). As outras carnes não ultrapassaram os 6%, como a linguiça (5,81%), o lombo suíno (4,67%) e o bacon (4,58%). Segundo o consultor e mentor de negócios de varejo, Marco Quintarelli, o preço do dólar e a exportação são as principais razões para a flutuação de preço.

— O preço das carnes suínas é impactado pelo aumento da exportação, principalmente para a China no início do ano. A variação cambial, por conta do preço do dólar, também impacta esse preço — comenta Quintarelli.

fonte:https://extra.globo.com/

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