Foto: Getty via BBC
De acordo com as informações divulgadas pelo órgão municipal nesta quarta-feira (25), foram contabilizadas 13 suspeitas da doença na cidade.
Por g1 Presidente Prudente
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) anunciou nesta quarta-feira (25) a confirmação de um caso positivo importado de febre chikungunya em Adamantina (SP).
Desse total, além do único caso positivo confirmado, que é importado, ou seja, contraído em outra cidade, outros dois foram encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), e acabaram descartados.
A Vigilância Epidemiológica enfatizou que, diante dos resultados, Adamantina não teve nenhum caso confirmado da doença contraída no município.
Os médicos costumam dividir em três fases a chikungunya, que é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
A primeira é a aguda, que dura até dez dias e costuma ser marcada por febre, fadiga e dores no corpo.
Na sequência, vem a fase subaguda, que se estende por até três meses. Nela, a febre deixa de ser uma preocupação, mas as dores podem se intensificar e atingir principalmente as articulações das mãos, dos pés, dos tornozelos e dos joelhos.
Por fim, mais da metade dos acometidos progride para a fase crônica, que também é marcada pelos incômodos nas juntas do corpo.
O próprio nome dela, aliás, vem do maconde, uma das línguas faladas na Tanzânia, onde a primeira epidemia foi registrada no ano de 1953. Neste idioma, a palavra chikungunya remete a "contorcer-se" ou "dobrar-se", numa referência direta aos fortes incômodos que afetam as articulações e os músculos e fazem os pacientes ficarem encolhidos e prostrados.
E, apesar de a enfermidade ser conhecida há algumas décadas, ainda não se sabem todos os mecanismos por trás de tanta dor meses ou até anos após a invasão viral.
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