quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Homem de 49 anos é condenado a mais de 22 anos de prisão por roubo e estupro em propriedade rural, em Dracena


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, carro e ao ar livre

Foto: Polícia Civil

Caso ocorreu em 22 de julho de 2022, o criminoso invadiu uma chácara e forçou a vítima, uma mulher de 59 anos, a manter relação sexual com ele, sem preservativo. Marido da vítima foi amarrado em outro cômodo do imóvel.
Por g1 Presidente Prudente
Um homem, de 49 anos, foi condenado, a 22 anos, cinco meses e 10 dias de prisão, em regime inicial fechado e multa, por roubar uma propriedade rural e estuprar uma mulher de 59 anos, no dia 22 de julho de 2022, em Dracena (SP).
A sentença condenatória em primeira instância foi divulgada nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
De acordo com o delegado Cléber Augusto Batista, responsável pelas investigações, o homem agiu sozinho nos crimes.
"Ficou descartada e comprovada mediante as provas, confissão e imagens colhidas as imediações no local a participação de outra pessoa. O réu agiu sozinho", explicou ao g1 o delegado.
O caso
De acordo com a Polícia Civil, quando o caso foi registrado, acreditava-se que dois homens encapuzados e armados com barras de ferro haviam invadido uma chácara, rendido as vítimas e roubado dois celulares e uma quantia em dinheiro.
O casal dormia em cômodos diferentes durante a invasão do imóvel. Assim, segundo a polícia, um dos bandidos, que estava armado com uma barra de ferro, amarrou o homem, de 58 anos. Enquanto isso, o outro criminoso foi até o quarto onde a mulher estava e a forçou a praticar relação sexual com ele.
No entanto, o avanço das investigações indicou que apenas um homem agiu sozinho em toda a dinâmica dos crimes.
Os policiais foram informados de que o bandido estuprou a mulher, forçando-a a praticar sexo anal sem o uso de preservativo e ejaculado. A vítima também relatou ter sido agredida nas pernas com uma barra de ferro durante o ato. A mulher também disse que o estuprador a ameaçou de morte, caso acionassem a polícia.
O crime ocorreu por volta das 2h, porém, o resgate foi chamado ao local apenas no período da manhã, quando o proprietário chegou até a chácara e comunicou a Polícia Militar.
A Polícia Militar foi informada de que, uma hora antes, o bandido supostamente teria tentado invadir o sítio vizinho, porém, os moradores gritaram e entraram em contato com a corporação, fazendo com que o criminoso se afastasse do local.
Operação interestadual
Uma operação conjunta das polícias civis dos estados de Alagoas e São Paulo prendeu em Arapiraca (AL), no dia 23 de agosto de 2022, um homem suspeito de ter cometido os crimes de estupro e roubo, ocorridos no último dia 22 de julho, em Dracena.
Após o crime, a Polícia Civil paulista instaurou um inquérito e iniciou as investigações de campo e inteligência, realizando, inclusive, a coleta de informações e indícios da participação do suspeito no caso.
O suspeito, preso em Arapiraca, durante a Operação Medusa, possui antecedentes criminais por porte ilegal de armas, receptação e furto, nos estados de São Paulo e Alagoas.
A ação operacional interestadual recebeu o nome de “Medusa” em alusão à personagem da mitologia grega, representada por uma mulher com serpentes em vez de cabelos, presas de bronze e asas de ouro, cujo olhar transformava suas vítimas em pedra. Antes disso, “Medusa” era uma bela mulher, que foi estuprada pelo poderoso deus Poseidon no templo da deusa Atena. Mas, em vez de Poseidon ser punido, Medusa foi culpada por Atena por profanar seu espaço sagrado.

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