quarta-feira, 31 de agosto de 2022

 

País registra a criação de 218.902 empregos com carteira assinada em julho

Fila para inscrição em vaga de emprego
Fila para inscrição em vaga de emprego Foto: Marcos de Paula
Extra
 Foto: Marcos de Paula

mercado formal de trabalho apresentou, em julho, a geração líquida de 218.902 empregos, o que representa queda de 28,5% em relação ao saldo registrado em igual período do ano passado, que foi de 306.477. Foi o segundo mês de desaceleração consecutiva no ritmo das contratações com carteira assinada. Em junho, foram abertas 278.753 vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta segunda-feira.

Entre janeiro e julho, a geração de empregos alacançou 1,56 milhão contra 1,78 milhão de postos no mesmo período do ano passado, considerando dados ajustados pelo Ministério.

No mês passado, o setor de serviço foi o destaque na geração de empregos, com saldo de 81.873 postos, seguido pela indústria de transformação que respondeu por 50.503 contratações, acima dos 41.722 registrados em junho. No comércio, foram abertas 38.574 vagas e na construção civil, 32.082.

Meta

Ao apresentar os dados, o ministro do Trabalho, José Carlos Oliveira, destacou que em julho o país bateu a meta de 1,5 milhão de empregos, projetada em janeiro para todo o ano:. Ele observou que o nível do emprego formal subiu em todos os estados e nos principais setores da economia.

— Isso faz com que a gente possa sonhar e projetar uma meta acima da projetada anteriormente — disse Oliveira.

A nova meta de geração de empregos para ano fica entre 2,3 milhões e 2,4 milhões. Apesar de positivo, o saldo representa queda em relação ao 2021, quando foram abertas 2,7 milhões de vagas com carteira assinada.

Em 2022, os empregos formais estão sendo puxados pelo setor de serviços, um dos mais impactados pela Covid 19. Mas desde junho, a indústria também vem se destacando nas contratações, num sinal de que a atividade econômica se recupera, embora lentamente.

Expectativa

A expectativa do Ministério é que os meses de agosto, setembro, outubro e novembro deverão apresentar saldo positivo de cerca de 200 mil postos de trabalho. Já dezembro, tradicionalmente negativo devido às contratações temporárias do fim de ano, deverá vir negativo entre 200 mil e 250 mil.

O governo aposta nos efeitos do Auxílio Brasil de R$ 600 para dar um estímulo ao comércio e ao setor da construção civil, nos próximos meses. O benefício, que tem piso de R$ 400 e teve o valor turbinado pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Eleitoral, que ampliou os programas sociais do governo às vésperas das eleições, começou a ser pago em agosto.

A PEC também autorizou o pagamento de um benefício de R$ 1 mil para caminhoneiros e taxistas até o fim do ano. Segundo o Ministério, o auxílio já foi pago a 240 mil taxistas e 200 mil caminhoneiros. A meta é beneficiar 320 mil taxistas e 600 mil caminhoneiros no total.

fonte:https://extra.globo.com/

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